Freguesia de Casal de Cinza: Festa em Honra de Nossa Senhora da Póvoa

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Festa em Honra de Nossa Senhora da Póvoa

Realiza-se anualmente no mês de Maio, os festejos em honra da Nossa Senhora da Póvoa. Este ano a festa irá decorrer ao longo de 5 dias, entre o 21 e o 26 de Maio.

Os mordomos são 3, sendo eles:

José Rabaça

Fernando Tomé

Victor Vasco

A Festa decorre junto à Capela de Nossa Senhora da Póvoa, e conta com a presença de diversos grupos musicais, entre eles a Banda Onda M e a Banda Jackpot.

Dispõem ainda de diversos intertimentos para miúdos e graúdos tais como carrinhos de choque e insufláveis, não esquecendo do encontro de Motards entre outras actividades.

Brevemente estará disponível o programa completo da Festa...

1 comentário:

Anónimo8 de maio de 2008 às 11:07
Onde está afinal o programa da festa?
ResponderEliminar
Respostas

Adicionar comentário

Origem de Casal de Cinza

Em 1099 é instituída, em Jerusalém, uma Força de Elite: a “Ordem Militar de São João Baptista de Jerusalém”. Com Portugal, D. Afonso Henriques (reinou entre 1143-1185) criou o Balio de Leça da Ordem Militar de São João Baptista do Hospital de Jerusalém. Em breve: Ordem do Hospital, Ordem de Rodes ou Ordem de Malta. Com a Guarda, D. Sancho I (reinou entre 1185-1211) instituiu, para a Ordem de Malta, o Padroado da Igreja de Santa Maria do Mercado com um Cazal: o Cazal Cinza; hoje, Casal de Cinza. Bem perto de Casal de Cinza, a Ribeira das Cabras era no final do Séc. XII a fronteira entre o Reino de Leão e Portugal. O Casal constituía um posto avançado de Tropa de Elite, os Hospitalários, os Cavaleiros de Malta, para sua Defesa. Cavaleiros, Monges da Ordem de Malta, vieram, então, até ao Cazal, fundar, povoar, habitar e ocupar o Cazal Cinza para fazer Portugal e defender a fronteira. Logo em 1208 estes Cavaleiros Monges, Hospitalários, Cavaleiros da Ordem de Malta, de Casal de Cinza, saíram para barrar a invasão de Forças do Reino de Leão que tinham invadido Portugal passando para além da Ribeira das Cabras. Com outros deram a vida, nesse ano de 1208, na Batalha de Ervas Tenras entre Trancoso e Pinhel lutando e ganhando pela Fronteira e por Portugal. Em 1237 quando reinava D. Sancho II (reinou entre 1223-1248) Pero Afonso e sua Mulher Maria Mendes de Casal de Cinza doaram terras do Casal de Cinza da Ordem do Hospital, da Ordem de Malta, ao Convento de Santa Maria de Aguiar (Castelo Rodrigo) da Ordem de Cister. Juntou-se ao Cazal, nos tempos de D. Afonso III (reinou entre 1248-1279), doação de D. Urraca Fernandes Gatta e, para o lado dos Coviais, uma outra de João Mendes. Ainda neste Reinado, a Ordem de Malta comprou a Pedro Mendes e Martim Mendes as casas na Guarda (os Balcões de hoje na Praça Velha) e manda que ponham a Cruz da Ordem de Malta, o Otagon, a “fim de se escusarem de todos os foros e direitos reais”. O Casal de Cinza era, com D. Diniz (reinou entre 1279-1325), da Comenda de Oliveira do Hospital da Ordem de Malta. E assim foi, desde então, Casal de Cinza. Entre a Ordem de Malta e a Ordem de Cister. Por símbolo o Otagon: a Cruz de oito pontas, a Cruz da Ordem de Malta. A Cruz das oito virtudes: Lealdade; Fé; Sinceridade; Humildade; Justiça; Piedade; Coragem; Generosidade. Dentro de Casal, sobre o Otagon, Emergiram. Desapareceram. Voltaram, a surgir lugares. Em cada uma das oito pontas da Cruz de Malta um desses lugares. No centro, o imutável, o Cazal, da Ordem de Malta, Fundador, Defensor de Portugal e primeiro. CAZAL DE CINZA Cazal da Ordem de Malta F. Carvalho Rodrigues

O nosso Escritor

António Monteiro da Fonseca
(1895-1986)

Nasceu em Torre, na freguesia de Casal de Cinza, Guarda.
Frequentou o Seminário do Mondego e após a conclusão dos estudos liceais ingressou na Universidade de Coimbra onde se licenciou em Letras.
Como professor exerceu a sua profissão na Figueira da Foz, em Coimbra, onde foi contemporâneo e conviveu de perto com a geração da Presença, e na Guarda. Nesta cidade foi mestre na Escola Técnica, na qual integrou uma geração marcante de professores.
Publicou obras poéticas, palestras, textos jornalísticos e um estudo sobre o Sebastianismo. Neste inseriu a cópia de um manuscrito, considerado um documento valioso sobre o tema.
Os temas recorrentes na sua obra: inquietação, esperança, justiça, respeito pelas coisas e pelos outros, a religiosidade e a ideia de Deus.
Refira-se também a sua actividade jornalística na qual se empenhou na defesa das causas da cidade da Guarda ou de certos valores humanos.

Obras:
Sobre as ondas
Capas ao vento
Os pastorinhos
Hino à Pátria
Á voz dos mundos
Cantar de Amigo
O canto do sol-posto
Uma lição de História Pátria
Sobre o Sebastianismo - um curioso documento do começo do Séc. XVII
Velhos temas do livro de Tristão da Saudade
Datas e factos
Novos temas do livro de Tristão da Saudade
Saudação
Temas diversos do livro de Tristão da Saudade
Álbum de retratos
Frutos da última colheita
Agenda espiritual do livro Tristão da Saudade

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Festa em Honra de Nossa Senhora da Póvoa

1 comentário:

Número total de visualizações de páginas